quarta-feira, 9 de março de 2011

LEONARDO DA VINCI, RENASCIMENTO FLORENTINO II

(1452-1519)

Sabemos que a pintura de Leonardo são “mal feitas”, que o material e as técnicas empregadas, por desleixo ou vontade experimental, não são adequados, que certos pigmentos não poderiam ter entrado em contacto entre si, que a execução foi apressada e não esperou a camada inferior secar para dispor, sobre ela, a camada seguinte, que se abusou do betume nas sombras. E, finalmente, que o produto uma vez acabado envelheceu mal, escurecendo ou transformando as tonalidades originais, destruindo o desenho primitivo. Mas não são esses os fatos que interessam ao juízo crítico. A “Santa Ceia”, quase em ruína, o “São João Batista” invadido pelas sombras não fazem de Leonardo um mau pintor.” (COLI, Jorge. “O que é Arte”)



Leonardo di ser Piero da Vinci, nasceu em AnchianoClouxe e faleceu em Amboise, em 2 de Maio de 1519. Da Vinci foi possuidor de um espírito versátil e atuou em diversos campos do conhecimento humano.

Foi um pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, matemático, fisiólogo, químico, botânico, geólogo, cartógrafo, físico, mecânico, escritor, poeta e músico do Renascimento italiano. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.


É considerado um dos maiores gênios da história da Humanidade, embora não tivesse nenhuma formação na maioria dessas áreas, como na engenharia e na arquitetura. Não tinha propriamente um sobrenome, sendo "di ser Piero" uma relação ao seu pai, "Messer Piero" (algo como Sr. Pedro), e "da Vinci", uma relação ao lugar de origem de sua família, significando "vindo de Vinci".

Nascido numa pequena localidade de Anchiano próximo do município toscano de Vinci, Leonardo era filho ilegítimo de Piero da Vinci, um jovem notário e de Caterina. A mãe de Leonardo era provavelmente uma camponesa, embora seja sugerido, com poucas evidências, que ela era uma escrava judia oriunda do Oriente Médio comprada por Piero. O próprio Leonardo da Vinci assinava seus trabalhos simplesmente como Leonardo ou Io Leonardo. A maioria das autoridades refere-se aos seus trabalhos como Leonardos e não da Vincis. Presume-se que ele não usou o nome do pai por causa do estado ilegítimo.
A infância e a juventude de Leonardo foram tema de diversas conjunturas históricas.Giorgio Vasari, biógrafo do século XVI que escreveu sobre os pintores do Renascimento, conta como um camponês local teria pedido a Ser Piero que mandasse seu filho pintar um quadro numa placa redonda ou escudo. Leonardo respondeu com uma pintura de serpentes soltando fogo ou mesmo um dragão tão terrível e mesmo assim tão surpreendente que Ser Piero decidiu vender para um negociante de arte florentino que, por sua vez, a vendeu ao Duque de Milão. Enquanto isso, com o lucro da venda, Ser Piero comprou uma placa, decorada com um coração penetrado por uma flecha, que ele deu ao camponês.
Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior gênio da história, devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas. Num estudo realizado por Catherine Cox em 1926 seu QI foi estimado em cerca de 180. Outras fontes mais precisas mencionam valores entre 220 e 250.


Foi aprendiz no estúdio de Verrocchio, pintor consagrado em Florença. Em 1482, interessou-se por urbanismo, foi a Milão e apresentou um projeto completo para a cidade. Organizou racionalmente a cidade: canais para transporte de mercadorias; ruas por onde pudessem passar carroças transportando produtos necessários aos moradores; ruas e espaços destinados apenas aos pedestres; ruas cobertas para protegê-los da chuva e onde eles fizessem suas compras do dia a dia; ruas alinhadas; praças e jardins públicos; além, da preocupação com a limpeza e a saúde pública, projetando uma rede de canais e um sistema de abastecimento de água e de esgotos.


Por volta de 1500, dedicou-se ao estudo de perspectiva, de óptica, de proporções e de anatomia. Nessa época realizou cerca de 4000 desenhos acompanhados de anotações e diversos estudos sobre proporções de animais, movimentos, plantas de edifícios e engenhos mecânicos.



Da Vinci interessava-se muito pela anatomia humana e procurava reproduzir o corpo humano com bastante realismo.


É famoso, por exemplo, o desenho em que ele representou uma criança no interior do útero, num período em que os estudos científicos ainda estavam começando.


Outro de seus interesses foram os engenhos mecânicos: objetos capazes de fazer movimentos. Nessa área fez inúmeras pesquisas, desenhos e projetos. Um deles foi o leão mecânico projetado para uma festa da corte francesa: de sua barriga, que se abriria, cairiam lírios brancos, símbolo da realeza.


Réplica do Leão mecânico de Da Vinci.


O Homem Vitruviano é baseado no conceito do arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio (que viveu no século I a.C.; do qual o desenho herda o nome), apresentado na série de dez livros intitulados de De Architectura, um tratado de arquitetura em que, no terceiro livro, ele descreve as proporções do corpo humano.

Pôster ilustrado com a obra “O Homem Vitruviano”, de Leonardo da Vinci, 1490. Lápis e tinta sobre papel, 34 × 24 cm. Gallerie dell’Accademia, em Veneza – Itália. As ideias de proporção e simetria aplicadas à anatomia humana.


Tal conceito é considerado um cânone (conjunto de regras) das proporções do corpo humano, segundo um determinado raciocínio matemático e baseando-se, em parte, na divina proporção (tamanho dos braços iguais, por exemplo). Desta forma, o homem descrito por Vitrúvio apresenta-se como um modelo ideal para o ser humano, cujas proporções são perfeitas, segundo o ideal clássico de beleza. Originalmente, Vitrúvio apresentou o cânone tanto de forma textual (descrevendo cada proporção e suas relações) quanto através de desenhos. Porém, à medida que os documentos originais perdiam-se e a obra passava a ser copiada durante a Idade Média, a descrição gráfica se perdeu. Desta forma, com a redescoberta dos textos clássicos durante o Renascimento, uma série de artistas interpretou os textos vitruvianos a fim de produzir novas representações gráficas. Dentre elas, a mais famosa e difundida é a de Leonardo da Vinci.
O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV é considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano. O desenho também é considerado frequentemente como um símbolo da simetria básica do corpo humano e, para extensão, para o universo como um todo. É interessante observar que a área total do círculo é idêntica à área total do quadrado (quadratura do círculo) e este desenho pode ser considerado um algoritmo matemático para calcular o valor do número irracional phi (aproximadamente 1,618).

Na verdade, Da Vinci pintou pouco: o afresco da “Santa Ceia”, no convento de Santa Maria della Grazie, em Milão, e cerca de quinze quadros.
Ele dominou com sabedoria um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade, mas que estimula a imaginação do observador.
Leonardo da Vinci afirmou que "a arte é coisa mental", portanto, foi ele que inventou a arte conceitual.

“Virgem dos Rochedos”

"A Virgem dos Rochedos"
Versão do Louvre
(Primeira Versão)
1483-1486



"A Virgem dos Rochedos"
Versão de Londres
(Segunda Versão)
1495-1508

Um conjunto de rochas escuras é interrompido para entrar a luz por trás, faz fundo para o grupo formado por Maria, São João Batista, Jesus e um anjo. Essas figuras estão dispostas de maneira a formar uma pirâmide, da qual Maria ocupa o vértice, respeitando a hierarquia pelas posições. Essa disposição geométrica das personagens mais a luz que incide no rosto da virgem, em contraste com as rochas escuras, a torna o centro da obra.

Mas a nossa atenção é desviada para o Menino Jesus, o que o torna a figura principal da composição. Leonardo conseguiu isso pelo envolvimento do corpo do menino na luz, pela atitude de adoração de São João que reconhece e adora-o posicionando-se de joelhos, pela mão de Maria estendida sobre a cabeça do menino, olhando para ele e pela atitude protetora do anjo que o apóia.
Por sua vez, a profundidade do quadro é dada pela luz que brilha muito além da escuridão da superfície das pedras.
A obra é um dos primeiros grandes resultados do uso do chiaroscuro, efeito por ele mesmo elaborado que consiste em contrastes entre luz e sombra, muito presente em sua obra.
A pintura mostra uma misteriosa beleza como as graciosas figuras ajoelhadas em adoração em torno do Menino Jesus, em uma paisagem selvagem de queda de rochas e um vale de águas azuis.
A pintura solenemente declara a riqueza do conhecimento estilístico do traje e da sua representação, a julgar pela concepção notável do vestuário de Uriel (que compete com a simples túnica enegrecida azul da Virgem), impressa numa figura sóbria e imponente, que perde lugar na segunda versão onde assume outra pose, desta feita mais singela, cedente a uma nova Virgem vestida de um manto de azul brilhante, suavizando o cenário áspero e contrastando com a representação da primeira versão. Apesar das avantajadas medidas, cerca de 200 por 120 cm (a segunda versão existente cerca de 190 por 120 cm), a pintura da “A Virgem dos Rochedos” não é tão complexa quanto a encomenda dos monges de São Donato, constando em cena somente quatro figuras em vez de cerca de cinquenta, cuja forma conjunta completa uma pirâmide triangular, numa paisagem rochosa, em vez de detalhes arquitetônicos. Eventualmente, a pintura foi acabada. De fato, duas versões desta pintura foram feitas, uma entregue a Confraria religiosa e a outra levada para a França pelo próprio Leonardo.

“A Última Ceia”



“A Última Ceia”, 1495-1497 (dimensão: 460 x 880 cm) foi criada para o refeitório do mosteiro de Santa Maria delle Grazie, em Milão, encomendado por seu protetor, o Duque Lodovico Sforza.
O Duque mandou construir o convento para, entre outras coisas, servir de lugar para sepultar seus familiares. O tema era uma tradição para refeitórios, mas a interpretação de Leonardo deu um maior realismo e profundidade.
Parcialmente pintada na forma tradicional de um afresco com pigmentos misturados com gema de ovo ao reboco úmido incluindo também um veículo de óleo ou verniz. Da Vinci experimentou uma emulsão de óleo e têmpera que não aderiu bem à alvenaria. O artista era vivo quando o mural começou a se desfazer.
A situação piorou quando o prédio que abrigava o mural foi usado como estábulo e parcialmente destruído na Segunda Guerra Mundial. A umidade acumulada atrás da barricada de sacos de areia que cobria a parede praticamente destruiu o afresco. Atualmente, está sendo restaurado centímetro a centímetro.
Ao contrário de muitas outras valiosas pinturas, nunca foi possuída particularmente porque não pode ser removida do seu local de origem.
Da Vinci preocupou-se com dois aspectos relevantes: a impressão de profundidade criada pelos detalhes no forro da sala e pelas janelas abertas ao fundo, e a delicada passagem de luz para a sombra, quando um tom mais claro mergulha em outro mais escuro, como dois belos acordes musicais.
Esse procedimento recebe o nome de SFUMATO (esfumado, em português) e reflete a claridade na parte direita da cena em oposição à parte esquerda. Sua intenção com tais recursos foi integrar perfeitamente o mural ao refeitório, como se a sala representada na pintura fosse uma continuação da sala real e a luz que ilumina a parte direita da pintura viesse das janelas que havia à esquerda, no refeitório.
Esse afresco “mural” está baseado na passagem bíblica, em João 13:21 e é considerado a mais dramática de todas.
Da Vinci retratou de maneira impressionante justamente o momento da agitação dos discípulos a cena logo após, ao lava-pés, quando, sentados à última ceia, Jesus falou:
“Sei a quem escolhi; mas é preciso que se cumpra o que diz a Escritura. Aquele que come o pão comigo levantará contra mim o seu calcanhar” (Jo 13, 18).
E, em seguida manifestou claramente a traição já próxima:
“Dito isto, estremeceu Jesus em seu espírito e declarou abertamente: Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me entregará” (Jo 13, 21).
Nessas palavras, o Senhor revelava o que havia de ser o aspecto mais doloroso e terrível da sua Paixão:
“Não as burlas do povo, nem o ódio dos seus inimigos, nem o suplício da Cruz, mas a traição de um dos seus. Repugna-lhe tanto o crime de Judas que, segundo João, se perturba no espírito".
O contraste da reação emocional e da inquietação dos apóstolos, como se todos quisessem se interrogar e retirar de si qualquer suspeita, com a serenidade de Jesus é muito nítida, parecendo captar a alma de cada figura.
Além do uso da perspectiva, com todas as linhas diagonais convergindo para a cabeça de Cristo, fixou Cristo no ápice da composição piramidal, representado com os braços abertos, em um gesto de resignação tranquila, formando o eixo central da composição.
São representadas as figuras dos discípulos em um ambiente que, do ponto de vista de perspectiva, é exato. O interessante em Da Vinci é que ele costumava fazer muitos esboços e rascunhos de suas obras antes da versão final. Num desses esboços da “A Última Ceia”, Da Vince colocou o nome de cada apóstolo retratado, eliminando, dessa forma, quaisquer dúvidas sobre quem é cada um das personagens.
Da direita para a esquerda se encontram respectivamente Simão (o Zelote), Tadeu, Mateus, Felipe, Tiago (o Maior), Tomé, João, Judas, Pedro, André, Tiago (o Menor) e Bartolomeu.


No detalhe da cena a seguir, distinguem-se Pedro e João à esquerda de Cristo, e Judas à direita, com o dedo erguido: “Serei eu, Senhor?” Pedro não pôde suportar a terrível incerteza e, fazendo um sinal a João, sussurrou-lhe: Pergunta-lhe de quem é que Ele fala.

Jesus indicou então a João quem era o discípulo traidor: É aquele a quem eu der o bocado que vou molhar. E, molhando o bocado, tomou-o e deu-o a Judas Iscariotes (cf. Jo 13, 21-30). Jesus ainda disse: "Decerto que o Filho do homem segue o seu caminho, como dele está escrito; mas ai do homem por quem será entregue! Mais lhe valera não ter nascido".
Desmascarado por Jesus e, descoberto por João, Judas partiu. É um problema muito discutido, desde a Antiguidade, saber ser Judas também recebeu a Eucaristia. Mas a maioria dos atuais especialistas em Sagrada Escritura coincidem em que Judas já havia saído nesse momento.


Da Vinci como outros pintores basearam-se na Tradição oral cristã que começou desde os primeiros Apóstolos, e nos chamados Evangelhos canônicos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e que foram escritos antes do ano 70 d.C. (com exceção do de João, que deve ter sido escrito por volta do ano 100) quando ainda, muitas testemunhas da vida de Cristo estavam vivas, e dos quais foram feitos diversas cópias, em aramaico, hebraico antigo e grego, entre outras, que, quando comparados, atestam a fidelidade aos textos originais. Somente a partir do século II, após a geração dos Apóstolos, surgiram autores menos escrupulosos que, para darem autoridade ao que escreveram tardiamente, abusaram do nome de Apóstolos para intitularem os chamados "Evangelhos apócrifos", uns com finalidade edificante, como o Protoevangelho de São Tiago, o Evangelho de São Pedro e o Evangelho de São Bartolomeu; outros com finalidade herética, cujos objetivos eram o de espalhar o erro e perturbar a união dos cristãos, como o de São Tomé, o de São Matias, o de São Filipe, e supostamente um de Judas, atribuído a autores gnósticos (do qual só restam partes fragmentadas de uma cópia escrita em copta, escrita provavelmente entre os séculos III e IV).


“Mona Lisa” ou “La Gioconda” (1503-6)


Decorou o quarto de Napoleão até ser levada para o Louvre em 1804.

Em 1911, um trabalhador italiano, revoltado pelo fato de que o melhor da arte italiana residia na França, roubou o quadro do Louvre para devolvê-lo à sua pátria.
A “Mona Lisa” foi encontrada no quarto pobre do patriota dois anos depois, em Florença.
Em 1952, havia mais de sessenta versões da “Mona Lisa”: de cavanhaque, de Marcel Duchamps, em 1919, até a série em “silkscreen” de Andy Warhol e à imagem de Jasper Johns em 1983.
Também conhecida como Gioconda, é a mais famosa pintura do mundo e também a obra mais visitada do Museu do Louvre, em Paris. Ela possui 77 cm de altura por 53 cm de largura.
Historicamente, ela não é uma pessoa importante, mas, provavelmente, a jovem esposa de um mercador florentino chamado Giocondo (“Mona” era abreviatura de Madonna, que quer dizer Senhora).
O que mais intriga as pessoas é o sorriso misterioso da Mona Lisa e a maior dúvida, se realmente, ela está sorrindo.
Da Vinci consegui dar um efeito de profundidade e luminosidade, dominando com sabedoria o jogo de luz e sombra. Podemos notar a impressão de profundidade dada pelos contornos cada vez menos nítidos das montanhas, à medida que se distanciam do primeiro plano.
A água também se torna menos nítida, conforme se afasta do primeiro plano. A paisagem de fundo, com traços e cores pouco precisos, cria contraste com a figura feminina em primeiro plano.
O uso da perspectiva, com todas as tintas convergindo para um único ponto de fuga atrás da cabeça da Mona Lisa, e a composição triangular estabeleceram a importância da geometria na pintura.
As mãos, o colo e a pele refletem bastante luminosidade em contraste com as roupas escuras. No entanto, embora os traços da figura sejam nítidos (técnica do “sfumato”, não tem linha), os sentimentos expressos em seu rosto são imprecisos.
Em vez de tomar como ponto de partida as figuras delineadas, Leonardo usou o chiaroscuro para modelar as feições por meio de luz e sombra. Começando com tonalidades escuras, ele construiu a ilusão de feições tridimensionais com várias camadas de vidrado fino semitransparente, inclusive suas pupilas foram compostas com sucessivas camadas finas de pigmento. Essa técnica de “sfumato” apresenta um conjunto, segundo as palavras de Leonardo, “sem linhas ou fronteiras, à maneira da fumaça”.
As cores vão do claro ao escuro numa gradação contínua de tonalidades sutis, sem bordas definidas que as separem. As formas parecem emergir das sombras e se misturar nelas.
Em sua cabeça não distinguimos se tem um véu ou trata-se de sombra; ela não possui sobrancelhas, que era um modismo na época e suas mãos, essencialmente femininas, apresentando as rugas dos dedos, dá-nos a sensação de maciez parecendo não ter ossos. Para chegar a essa perfeição anatômica, Leonardo morou num hospital, onde estudou esqueletos e dissecou mais de trinta cadáveres.







"A anunciação"



O original da obra-prima “L’annunciazione”, pintura a óleo e têmpera sobre painel, realizada cerca de 1472-1475 por Leonardo da Vinci, pertence ao acervo da Galeria degli Uffizi, localizada em Florença, na Itália. Esta pintura representa o momento em que o anjo Gabriel anuncia a Maria que fora escolhida pelo Senhor para ser a mãe de Jesus; segundo o Evangelho de Lucas (1:26). As figuras emblemáticas da Anunciação, inundadas de pureza e graça, foram temas frequentes no período do Renascimento.


“São Jerônimo”


 
“Madona de Garofano”

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